Resumo

A Floresta da Tijuca se destaca no Rio de Janeiro do século XIX, período de crescimento urbano incluindo a multiplicação acelerada da população. Na medida em que se expande, a cidade se torna insalubre e multiplicam-se epidemias. Não obstante, a montanha onde se situa a Floresta da Tijuca se torna um destino cada vez mais procurado, tornando-se local privilegiado de visitação, de interesse para moradia, lazer e para as artes. Nesse sentido, este trabalho busca articular a natureza, o homem e as artes, utilizando principalmente contribuições relevantes retratadas pelos olhares dos nobres, da elite e dos artistas que, durante o século XIX, se detiveram especialmente sobre a Floresta da Tijuca.

Palavras-chave: Século XIX, Rio de Janeiro, Floresta da Tijuca, Arte

Abstract

The Tijuca Forest stands out in Rio de Janeiro of the 19th century, a period of urban growth including the accelerated multiplication of population. In so far as it expands, the city becomes unhealthy and epidemics. However, the mountain where is located the Tijuca Forest becomes a destination increasingly sought after, making it privileged place of visitation, of interest for housing, leisure and for the arts. In this sense, this study seeks articulate the nature, man and the arts, using mainly relevant contributions portrayed by the looks of the nobles, the elite and the artists who, during the 19th century, were arrested especially on the Tijuca Forest.

Keywords: 19th Century, Rio de Janeiro, the Tijuca Forest, Art

O Rio de Janeiro no século XIX

Em 1808, o Brasil, então colônia portuguesa, despontou com grandes transformações no seu cenário, em particular a cidade do Rio de Janeiro. Mesmo que tais transformações não tenham ocorrido de uma hora para outra, muito começou a ser feito a partir da chegada nesta cidade, do príncipe regente, Dom João, sua família real, e parte da corte portuguesa. Nessa época, o Brasil tornou-se Reino Unido de Portugal e Algarves. D. João, como Rei, passou a ser designado como D. João VI, e a cidade do Rio do Janeiro como a Capital do Reino. Segundo Edmundo (1957), logo que a família real chegou o Rio de Janeiro parecia um grande contraste entre a natureza e cidade:

(...) quadro maravilhoso da natureza, a cidade é um contraste. É uma mancha brutal na paisagem radiosa. A casa é feia. A rua é suja. O conjunto exaspera. Tudo conspira contra o povoado infeliz: o clima, clima abrasador e ardente, as montanhas, que o cercam e o encantam e o sufocam (...) (Edmundo, 1957)

A presença da corte iniciou, no entanto, um processo de mudança no espaço urbano, contribuindo para expansão e aumento da população, mesmo que esse movimento encontrasse algumas barreiras, como por exemplo, a topografia montanhosa, onde se

localizava o maciço da Tijuca. As melhorias implementadas por D. João VI promoveram a cidade enquanto a população aumentava rapidamente. Nesse contexto de ampliação, novos espaços eram ocupados, alcançando cada vez mais as proximidades do maciço da tijuca, onde na época se difundia o cultivo de café em fazendas da região.

Ainda no início do Segundo Reinado (1831), o Rio de Janeiro guardava o aspecto colonial de origem ibérica em seu traçado e na tipologia de suas edificações. Apesar das modificações anteriores, as ruas eram estreitas, de terra batida, ou mal calçadas, tinham água e sujeiras correndo a céu aberto. Além disso, as construções eram, em geral, de frente de rua, sem recuos, e avançadas sobre os limites laterais:

O Rio era uma pequena cidade, suja, desconfortável e tumultuada. Divulgavam notícias de tocaiais, de lutas, de negros fugidos. Com suas ruas estreitas, raramente calçadas, por onde rolavam os Tílburis , seus pequenos sobrados, seus lampiões a gás, era uma cidade acanhada. Nas redondezas, entre as casinholas humildes, as grandes chácaras dos senhores do Império, destacando-se com sua imponência colonial. (Lyra, 1977)

Mesmo com as melhorias promovidas com a chegada da corte portuguesa no Brasil, o centro da cidade do Rio de Janeiro, no início do século XIX, continuava insalubre, com diversos focos de epidemias se espalhando pelo espaço urbano. Paralelamente, lugares mais distantes vinham se tornando locais de visitação e de interesse cada vez maiores para moradia. Entre eles estava a montanha onde se localizava a Floresta da Tijuca que, por sua vez, também requeria uma série de melhorias. Nesse ambiente, o incremento nas estradas e transportes facilitou o acesso da população à montanha. Eram criadas novas linhas de bondes e trens ligando o centro da cidade a diversos outros bairros das cercanias do maciço da Tijuca, como Andaraí pequeno, Laranjeira e Rio Comprido. Em geral, eles seguiam horários regulares de circulação encurtando as distâncias e o tempo de deslocamento de uma cidade em franca expansão.

Desse modo, é possível verificar uma cidade alargando seu traçado urbano. Vários subúrbios surgiam ao longo dos trilhos, promovendo a sua expansão para muito além dos arredores mais próximos, alcançando a subida do maciço da Tijuca.

O Decreto N° 1.114/ 1860 foi responsável por desapropriações de terras para criação do parque da Floresta da Tijuca. Esta medida acabou promovendo uma política de preservação da montanha. Tiveram então início obras na Floresta, incluindo captação de água e ações de reflorestamento (inventário do Mosteiro de São Bento, 1862). Desse modo, os “bons ares” da montanha se ofereciam como opção perfeita frente à cidade em estado de grave insalubridade. A Floresta se estabelecia no espaço urbano Carioca como uma região de restaurantes e hotéis, como o hotel do francês Moreau:

Vivia o centro do Rio abafado pela falta de ventilação; o ar não circulava pelas ruas, o que causava moléstias frequentemente fatais e entre todas a febre amarela.” “O francês Moreau, homem muito rico que tinha hotel (no maciço da Tijuca) cujos quartos e apartamentos alugava aos que fugiam da febre amarela do Rio. (...). (Taunay 1947)

O local despontava então como uma perspectiva de tornar-se área direcionada para promover atividades higiênica, recreativa e educativa para os habitantes da cidade do Rio de Janeiro. No final do século XIX, já era possível verificar o aumento da procura

pela Floresta da Tijuca, inclusive como região para moradia.

A natureza e o homem

Ao longo da história de modo geral, a natureza e o homem estão sempre colocados em posição de relação. Tal fato pode ser percebido já nos primórdios da história humana. O homem vivia em grupos isolados, a comunicação era difícil e a natureza, virgem e muitas vezes ameaçadora, era um obstáculo a ser superado. Segundo Lenoble (1969), as pinturas rupestres já traduzem imagens de homens se relacionando com a natureza. Nessas imagens, os homens são apresentados armados como se soubessem uma maneira de se tornarem “donos” e “senhores” da natureza.

No século XIX, particularmente, a natureza e o homem dialogam sobretudo na Europa Ocidental através das artes. Influenciando artistas e viajantes, as artes despertavam o olhar do homem para a natureza e esta se tornava interesse para nobres, ricos e intelectuais da época, que tinham desse modo acesso a lugares mais remotos da terra. Nessa perspectiva, o Brasil desponta com sua diversidade natural e tendo o Rio de Janeiro como sua capital cercada por florestas e montanhas. A partir desse cenário vasto e abundante surgem inúmeras representações artísticas. A esse respeito comenta o francês Saint-Hilaire:

Nada no mundo, talvez, haja de tão belo quanto os arredores do Rio de Janeiro. Durante o verão, o céu é de um azul escuro e no inverno se suaviza para o desmaiado de nossos mais belos dias de outono. Aqui a vegetação nunca repousa, e em todos os meses do ano, bosques e campos estão adornados de flores. Florestas virgens, tão antigas quanto o mundo, ostentam sua majestade ás portas da capital brasileira (referência ao Rio de Janeiro no século XIX) a contrastarem com o trabalho humano (...). (Hilaire, 1932)

No Rio de Janeiro, as montanhas cariocas, cobertas pelo verde das florestas, constituíam um quadro de estrema beleza que encantava a Europa do século XIX. Esse encantamento instigou uma série de viagens exploratórias que resultaram em uma multiplicidade de produções artísticas, com destaque para a Floresta da Tijuca:

O Brasil era um país ainda muito jovem desde o seu descobrimento, mas apontava promessas de inúmeras explorações possíveis, tanto em termos de progressos comerciais quanto em termos de pesquisas científicas. A rica e exótica natureza no Brasil era um novo mundo para os europeus, despertando o interesse de todo o tipo de viajantes, fossem eles zoólogos, botânicos, geólogos ou somente curiosos. (Cardozo e Azevedo, 2009)

Sendo assim, a relação entre a natureza e o homem vai se estreitando no Rio de Janeiro do século XIX. Nesse contexto, a Floresta da Tijuca desponta como um dos principais locais onde essa interligação pode ser identificada, não só pela maior ocupação com fins de moradia, lazer e higienização, como também através das inúmeras representações artísticas.

A Floresta da Tijuca e as artes

O processo de valorização da Floresta da Tijuca, consolidado no final do século XIX, foi acompanhado através de artistas como pintores e fotógrafos que difundiam sua beleza e mistérios. Nicolas Taunay, por exemplo, ilustre pintor da Missão Artística de

1816, se instalou na Floresta da Tijuca, deixando diversas pinturas de paisagens e retratos que concebiam a beleza natural deste território.

Taunay habitou com sua família o local conhecido até hoje como Cascatinha de Taunay, na estrada do Imperador. A sua arte não estava restrita aos ateliês, mas se inseria no próprio ambiente natural, demarcando uma proximidade entre o homem e a natureza que certamente foi reconhecida na concepção de sua obra:

Taunay não está interessado em representar a paisagem, mas em interpretá-la pelos efeitos de contraste luminoso. (...) Taunay ambientou-se melhor no retiro da Floresta da Tijuca, onde habita com sua família, lembrando novamente o destino de Rousseau. Tem os bosques da Tijuca como seu jardim privado e reaviva a memória da pintura pastoril. Na visão contemplativa do dia e do entardecer, a luz é o elemento poético que traça a ponte entre a vida e a pintura. (Belluzzo, 1994)

Tal como Taunay, outros pintores também eram tocados pelos encantos da Floresta. Esse é o caso de Jean Baptista Debret com sua gravura Grande Cascata da Tijuca representada em 1816 -20 e também Manuel de Araújo Porto Alegre e sua pintura de mesmo nome de 1833. Outro exemplo é a pintura do francês Henri Nicolas Vinet que se instalou no Brasil em 1856, descrevendo de forma simbólica o fascínio e respeito que a Floresta da Tijuca exercia sobre o imaginário das pessoas.

De modo geral, aqueles artistas demonstravam a exuberância da natureza existente naquela montanha, consolidando uma complexidade de valores simbólicos de um lugar que se contrapunha aos problemas que estavam ocorrendo na cidade. A forma desarmônica da paisagem urbana, poluída, com doenças, abria espaço para uma valorização de uma natureza harmônica e selvagem. A perspectiva da arte bucólica, romântica, desses artistas valorizava assim a natureza que sobrevivia à velocidade de urbanização.

Tanto Taunay, no início do século XIX, quanto Vinet no final daquele mesmo século, retratavam através de suas obras uma realidade que permeava a cultura da época no que dizia respeito à Floresta. Através de um olhar romântico, ambos mostravam uma interação entre homem e natureza. A Floresta vai sendo definida assim como local que merece ser preservado, visitado e contemplado.

Com efeito, a representação da natureza da Floresta da Tijuca não ficou restrita à pintura, estendendo-se também à fotografia. Um dos proeminentes fotógrafos do século XIX que retrata a rica diversidade da natureza encontrada nas montanhas do Rio de Janeiro foi o suíço George Leuzinger.

Leuzinger fundou no Rio de Janeiro em 1840 um ateliê de gravura, tipografia e litografia, que na década de 1860 se transformaria em um ateliê fotográfico, cujo acervo tinha como destaque a natureza, mais especificamente a Floresta da Tijuca. Dentre a sua produção, era muito admirada a vista panorâmica da Floresta capturada por suas lentes e transformada em cartões postais vendidos em seu ateliê. Este foi o caso do cartão da Vista Chinesa, tirada entre 1865-1874, ressaltando a exuberância da natureza:

É assim que Leuzinger conhecia todos os recantos das montanhas desta capital e do estado do Rio, tendo-as escalado a pé, nos seus dias de lazer, extasiando-se diante da pujança da natureza brasileira que sempre com tanto entusiasmo exaltava. (Senna, s/d)

Tal como os pintores e os fotógrafos, a Floresta da Tijuca fascinava igualmente os

escritores. Seduzidos por esse cenário, eles a descreveram inúmeras vezes, muitas delas romanceadas, certamente causados por seu esplendor. Um de seus admiradores, também um dos administradores do parque por muitos anos, o Gastão Luís Henrique Roberto d'Escragnolle, conhecido como Barão de Escragnolle, retratou a sua impressão da cidade do Rio de Janeiro vista da Floresta da Tijuca:

Aqueles lados, olhando para a cidade do Rio de Janeiro, descortinam, então, pontos de vista e paisagens tão grandiosas e vastas, que a pena deve confessar-se incapaz de lhes reproduzir as proporções, cedendo o campo ao pincel e pincel em mão de Mestre. (Taunay, 1948)

Entre os muitos poetas e escritores que buscavam na Floresta da Tijuca fonte para suas obras, José de Alencar e Machado de Assis chegaram a travar uma espécie de embate literário descrevendo a montanha onde se localiza a Floresta da Tijuca.

Nos trechos abaixo dos livros Memórias Póstumas de Brás Cubas, Ressureição e

Crônicas, Machado de Assis assim se refere àquele local:

As horas iam pingando uma a uma, o sol caía, as sombras da noite velavam a montanha e a cidade. Ninguém me visitava; recomendei expressamente que me deixassem só. Um dia, dois dias, três dias, uma semana inteira passada assim, sem dizer palavra, era bastante para sacudir-me da Tijuca fora e restituir-me ao bulício. (Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, publicado originalmente em folhetins, a partir de março de 1880, na Revista Brasileira,1994)

Em outro trecho, Machado de Assis aponta a Floresta da Tijuca como refúgio da cidade

No dia seguinte partiu Félix para a Tijuca, onde tinha uma casa de recreio e refúgio; regressou duas semanas depois. Durante esse tempo nada soube do que ocorrera na cidade: não leu jornais nem abriu cartas de amigos. (Ressurreição de Machado de Assis, publicado originalmente pela Editora Garnier, Rio de Janeiro, 1872,1994)

Podemos ver também em Crônicas a Floresta sendo citada como local de ar puro, paz e descanso:

(...) Ir para Petrópolis ou para a Tijuca, fugir ao fogo que toda a cidade respira, ir beber nas auras das montanhas o ar puro e fresco que insinua a paz e o descanso no espírito. Que impedimento a detém? (...) (Crônicas de Machado de Assis, publicado originalmente em O Futuro, Rio de Janeiro, de 15/09/1862 a 01/07/1863,1994)

O destaque dado por Machado de Assis à Floresta da Tijuca também ocorre nos escritos de José de Alencar, profundo admirador de autores do Romantismo Europeu, tal como Victor Hugo e Walter Scott. José de Alencar viveu na Floresta da Tijuca tendo dedicado a ela várias palavras, especialmente sobre a Vista Chinesa, citada na seguinte carta endereçada a Machado de Assis:

Para as bandas da Gávea, há um lugar que chamam Vista Chinesa. Este nome lembra-me naturalmente um sonho oriental, pintado em papel de arroz. É uma tela sublime, uma

decoração magnífica deste inimitável cenário Fluminense. (Alencar, 1868, publicado em Assis, 2008).

A Floresta da Tijuca vai sendo assumida enfim pelo homem de uma maneira muito próxima, se constituindo como importante cenário carioca no século XIX, o que pode ser percebido, entre outras perspectivas, através dos pinceis dos artistas, das lentes dos fotógrafos e de textos de escritores e poetas.

Conclusão

No fim do século XIX, a Floresta da Tijuca é então local de visitação, de contemplação e até mesmo moradia. Trata-se de um lugar que não existe apenas nos decretos de criação de seu parque em 1860, mas principalmente no imaginário dos cariocas e estrangeiros, dos artistas, intelectuais e nobres. Sobre este aspecto, Maurício Abreu (1992) descreve que a Floresta da Tijuca, no final do século XIX, mas precisamente após a década de 1880, constitui-se em um território salubre, institucionalizada numa atividade que seria fundamental para a economia do Rio de Janeiro no século seguinte: o turismo.

A Floresta com o esplendor de suas matas tropicais, desperta o interesse e a curiosidade de visitantes, pesquisadores, botânicos, artistas, entre brasileiros e estrangeiros. Em janeiro de 1860, ao desembarcar no Rio de Janeiro, o Arquiduque Maximiliano d’Áustria, exprimiu o desejo de contemplar as belezas naturais da cidade e, como de praxe em relação aos visitantes, foi levado para a Floresta da Tijuca.

A Floresta da Tijuca é então palco de artistas, intelectuais e nobres que, ao longo do século XIX, consolidam a imagem dessa natureza como lugar fresco, belo e protegido das inúmeras doenças que se espalham pela cidade em expansão acelerada. O acesso facilitado àquelas terras com as melhorias nas estradas e transportes favorece que a Floresta desponte como área direcionada a atividades higiênica, recreativa e educativa para os habitantes da Cidade. Desse modo, o olhar romântico de diferentes expressões artísticas para a Floresta da Tijuca é sem dúvida uma contribuição significativa.

Impulsionada pela arte, a Floresta da Tijuca, constantemente retratada em pinturas, fotografias e escritos, é uma paisagem que encanta. De certo modo, essa posição de encantamento no imaginário Carioca a protege da expansão urbana, mesmo com os melhoramentos promovidos na região durante o segundo Império.

Nesse sentido, os fatos subsequentes em relação à Floresta da Tijuca, ao longo dos séculos XX e XXI, parecem influenciados pela consolidação da sua imagem configurada durante o século XIX. De todo modo, verifica-se uma articulação entre o crescimento da cidade do Rio de Janeiro e a preservação da montanha sobre a qual se estende a Floresta da Tijuca. Há nesse contexto uma relação inseparável entre homem e natureza, entre cidade e floresta, desenhando uma intrínseca união coroada em 2012, quando a Floresta da Tijuca (o maciço da Tijuca), em conjunto com outras áreas verdes do Rio de Janeiro, foi incluída como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, na categoria de Paisagem Cultural Urbana.

Referência

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