Os protagonistas da escala do cotidiano são as pessoas em sua errância pela cidade, que a elas pode se apresentar como fragmentos consequentes de sua prática diária e são passíveis de serem organizados em relatos coerentes e inteligíveis. A sua perspectiva é a de quem vivencia o espaço citadino a partir de certas táticas, convertendo-se em um potencial agente de sua transformação. Suas memórias e vivências permitem perceber a cidade numa escala própria, diferente daquela do especialista, e revelam astúcias milenares de sua apropriação e significação. A esta seção interessam os trabalhos que tenham por foco a cidade e seus habitantes no percurso histórico, com atenção, por exemplo, às práticas e sociabilidades, aos espaços públicos e suas configurações.