As representações, como formas de apreensão do mundo, contrapõem diferentes percepções do real. Podem ser instrumentos de persuasão, de afirmação de valores compartilhados, como também do exercício do poder. Tornam o ausente presente e operam no âmbito das correspondências simbólicas. As representações se relacionam tanto ao individual quanto ao coletivo, expressando identidades e reconhecimentos. Por isso, sobre elas não há consenso, e nem são fáceis de decifrar. No jogo de tensões entre representações diversas se instalam resistências e se realizam sublevações. Esta sessão pretende reunir estudos dedicados a representações da cidade e do urbano, compreendendo pesquisas sobre iconografia, literatura, cartografia, rituais, patrimônio histórico, e mais quaisquer objetos que possam ser analisados sob a ótica das representações.